jueves, 25 de febrero de 2016

Maradona califica de "traidor" a Infantino

El astro del fútbol Diego Armando Maradona se pronuncia sobre la próxima elección extraordinaria que vivirá la FIFA tras la renuncia de Jossep Blatter tras el escándalo de corrupción en la entidad



Por Agencia Telam

Diego Maradona pidió por un presidente de la FIFA que no quiera convertirse en millonario y calificó de “traidor” a Gianni Infantino por no apoyar a Platini tras la sanción que recibió por el comité de ética de la federación.

martes, 23 de febrero de 2016

Los kurdos también resisten en el fútbol

lunes, 15 de febrero de 2016

"Si fuera boliviano, votaría por el ‘Sí’", dice el Pibe

Carlos Valderrama le expresa su apoyo a Evo Morales al acompañarlo a inaugurar una cancha


El astro colombiano Carlos "El Pibe" Valderrama dijo que si fuera boliviano votaría por el "Sí" en el referendo constitucional que busca un nuevo mandato para Evo Morales, presidente de Bolivia.

“Claro que sí”, respondió el Pibe, indagado por la prensa sobre su preferencia en caso de que le correspondiera sufragar.

“Estamos apoyándolo porque apoya el deporte, que es lo que nos gusta y queremos”, explicó el excapitán de la Selección Colombia.

Valderrama se encontraba de visita en Cochabamba, en donde inauguró una cancha de fútbol junto con el presidente boliviano.

Este 21 de febrero, los bolivianos votarán en un referendo que busca modificar la constitución para que los actuales mandatarios puedan postularse a un nuevo periodo.

El "Pibe", máxima figura del fútbol colombiano, felicitó al jefe de Estado por el apoyo e impulso que le ha dado al deporte.

viernes, 12 de febrero de 2016

Protesto realizado no jogo Corinthians x Capivariano

Nota oficial, Gaviões da fiel


No dia 1º de julho de 1969, um grupo de jovens torcedores do Corinthians fundava o que viria a se tornar a maior torcida organizada do País: os Gaviões da Fiel.

O propósito era derrubar o então presidente – ditador – do Corinthians, Wadih Helu. Foi nessa época que o país teve conhecimento de um primeiro enterro simbólico de presidente de clube já realizado.

Não era fácil se opor ao mandatário, que fazendo valer sua fama de ditador, pagava para que pugilistas profissionais caçassem os tais dos Gaviões. Mas nada era fácil, àquela altura, afinal o Brasil vivia o período da ditadura militar.

E em uma mistura de torcida com engajamento político, os Gaviões da Fiel começaram a atuar na fiscalização do clube ao mesmo tempo em que agiam como mais um grupo pró-redemocratização do país. Nas arquibancadas, faixas de protesto contra a diretoria se confundiam com faixas que pediam “Diretas Já” e anistia ampla, geral e irrestrita.

Em tempos de pau de arara, exílio, tortura e morte, os Gaviões resolveram impor sua voz. Recém-nascida, porém forte.

Hoje, passados 31 anos, os Gaviões da Fiel se veem novamente sob a tentativa ditatorial de censura e repressão.

No jogo da última quinta-feira (11), Itaquera foi palco de uma nova caça aos Gaviões, dessa vez representada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (e seus mandatários).

Segundo o Art. 13-A, inciso IV, do Estatuto de Defesa do Torcedor, é proibido “portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, inclusive de caráter racista ou xenófobo”.

E sabendo disso, tratamos de criar faixas com muito cuidado para não ferir tal artigo. As três faixas que foram expostas nas arquibancadas, eram as seguintes:

1) “Jogo às 22h também merece punição”;
2) “Rede Globo, o Corinthians não é seu quintal”;
3) “Cadê as contas do estádio?”

Nenhuma com mensagens ofensivas, muito menos de caráter racista ou xenófobo. Aliás, muito pelo contrário. Todas as faixas amparadas no que assegura a própria Constituição, no Artigo 5, dizendo que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

E sobre liberdade de expressão, nossa Constituição segue dizendo que “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição. E ainda completa: “é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.”

Conhecendo nossos direitos constituintes (e torcedores organizados estão igualmente enquadrados por estes), gostaríamos de entender (talvez a polícia militar e/ou poder público responsável poderiam nos responder):

a) Em qual momento o Art. 13-A, inciso IV, do Estatuto de Defesa do Torcedor, foi infringido por nós?
b) De quem partiu a ordem para que invadissem as arquibancadas e apreendessem as faixas e agredissem os torcedores?
c) Quando se adentra um estádio, perde-se os direitos constituintes?

E aproveitando o ensejo, também nos causa muita estranheza a forma como os protestos são abordados pela grande mídia. Que os veículos da família Marinho não noticiariam o fato tínhamos certeza, afinal a Rede Globo foi claramente atacada por nós.

Agora o jornalista Antero Greco, no programa Sportscenter, da ESPN Brasil, questionar e ainda dizer ter “um pé atrás a respeito da espontaneidade de certas atitudes de torcidas organizadas” é demais.

Segundo as afirmações do próprio, ele diz estranhar o fato de os Gaviões só estarem reclamando do horário do jogo agora, após tantos anos desse padrão.

Greco também questionou as cobranças de contas que fizemos, dizendo ser este um papel do Conselho e não da torcida.

Por fim, o show de críticas preconceituosas termina com uma insinuação de que as cobranças são incentivadas e patrocinadas por alguém.

O que nos deixa com o “pé atrás”, na verdade, é o fato de um jornalista não desempenhar o seu ofício como tal e sair divagando opiniões em rede nacional sem ao menos checar as informações. Sem contar o fato de que finge desconhecer o cunho fiscalizador que os Gaviões da Fiel desempenham desde sua carta de fundação, assinada pelo nosso primeiro presidente e sócio número um, Flávio La Selva.

Afinal, quem conhece minimamente os Gaviões sabe que a crítica aos horários dos jogos é feita há muitos e muitos anos. E não, não somos patrocinados por ninguém. Somos os Gaviões da Fiel Torcida, Força Independente.

Para finalizar esse já extenso texto (infelizmente), os Gaviões da Fiel Torcida vêm a público reafirmar todas as recentes posturas críticas à falta de transparência por parte da diretoria do Corinthians, aos mandos e desmandos da FPF, e ao infeliz banco de negócios futebolísticos, que coloca os interesses da Rede Globo a frente dos interesses do futebol, que deveriam envolver, sobretudo, os jogadores, clubes e torcedores.

Reafirmamos que, durante os 60 dias em que estivermos cumprindo a punição, a diretoria dos Gaviões da Fiel Torcida não se responsabilizará pelo ato de torcedores. E, acima de tudo, mandamos um recado bem claro a todos os envolvidos no episódio de ontem:

Faz 46 anos que tentam, de todas as formas, calar os Gaviões da Fiel Torcida. Até então, em vão, e assim continuará sendo!

GAVIÕES DA FIEL TORCIDA – FORÇA INDEPENDENTE

Un golazo contra el fascismo y contra el fútbol negocio

El St. Pauli vence al Red Bull Leipzig el día en que viste una camiseta con una leyenda antifascista


Este 12 de febrero, el FC Sankt Pauli metió otro golazo contra el fascismo y contra el fútbol negocio. Como parte de las actividades del Día de la memoria de las víctimas del Holocausto, portó una camiseta con la leyenda "Kein Fussball den faschisten" (Fútbol sin fascistas).

La iniciativa coincidió con la visita a su estadio del Red Bull Leipzig, el líder de la Bundesliga 2 (segunda división alemana), un club identificado con el poderío económico y el "fútbol negocio", los valores opuestos a los que encarna el St. Pauli.

A pesar de la teórica superioridad del Leipzig, el combativo equipo del barrio rojo de Hamburgo se impuso por 1-0.



El St. Pauli es un club reconocido por su alto compromiso social, su abierta orientación antifascista y una organización donde prevalece la voz de sus hinchas y los valores deportivos.

miércoles, 10 de febrero de 2016

Protestas por alzas en la boletería

Hinchas del Liverpool de la Liga Premier abandonaron la grada en pleno partido. Los de Borussia Dortmund, en Alemania, arrojaron pelotas de tenis a la cancha

Los aficionados al fútbol no se resignan ante el incremento del precio de la boletería. En lo que va del 2016, dos hinchadas ya lideraron protestas contra el alza de las entradas.



La del Liverpool exhibió pancartas y abandonó la gradería en el minuto 77 del partido, en coincidencia con la nueva tarifa de las boletas (77 libras, unos 110 dólares). La iniciativa se impulsó en redes sociales con el "hashtag" #WalkOutOn77.



Por su parte, la del Borussia Dortmund expresó que "esto no es tenis", mientras arrojaba pelotas de ese deporte a la cancha. Los hinchas de ese club alemán, que sólo ingresaron al minuto 20 del partido, deben pagar ahora unos 20 euros en las tribunas populares y cerca de 40 en la platea.

miércoles, 3 de febrero de 2016

Carta abierta a Fernando Hierro: ¡no fiches por el apartheid israelí!

Israel pretende usar su selección de fútbol en su propaganda normalizadora y tapar con él sus crímenes contra el pueblo palestino. Para ello, el Ministerio de Cultura y Deporte y la Asociación de Fútbol de Israel planean contratar a Fernando Hierro para liderar una "revolución" en su fútbol. Reproducimos íntegramente carta abierta difundida por la campaña BDS:


Fernando Hierro,

Te escribimos desde la Red Solidaria Contra la Ocupación Palestina (RESCOP), red formada por más de 40 organizaciones que luchamos por la justicia y el respeto a los derechos humanos del pueblo palestino, tras conocer la noticia de las negociaciones con el Ministerio de Cultura y Deporte israelí y la Asociación de Fútbol de Israel, con la intención de que lideres una “revolución en el fútbol” que lleve a la selección nacional de Israel a competiciones internacionales.

Queremos transmitirte que este contrato con Israel, lejos de promover el deporte y sus valores, lo que pretende es hacer del fútbol el buque insignia de la propaganda normalizadora israelí. Así los focos de los grandes estadios internacionales desviarán la atención de las sistemáticas violaciones de los derechos humanos que sufre el pueblo palestino y que hacen imposible su día a día en todos los aspectos de la vida.

Dichas violaciones afectan en gran medida al deporte. Los y las deportistas palestinas de todos los niveles ven restringida de forma rutinaria y sistemática todas sus libertades fundamentales. Solo en los últimos meses, el ejército israelí gaseó con bombas de humo el estadio de al-Khader, cerca de Belén, mientras los jugadores estaban entrenando. Durante una redada nocturna, el ejército israelí arrestó a todos los jugadores del equipo de Nabi Saleh, cerca de Ramala, siendo todos ellos menores de edad.

Jawhar Nasser Jawhar y Adam Abd al-Raouf Halabiya tenían 19 y 17 años en enero de 2014. Cuando volvían a sus casas tras un entrenamiento, al acercarse a un checkpoint, soldados israelíes soltaron a los perros de ataque y dispararon diez balazos en el pie a Jawhar y uno en cada pie a Adam. En el hospital recibieron la noticia de que ya no podrían dedicarse al fútbol. Israel también arruinó la carrera futbolística del jugador de la selección nacional palestina Mahmoud Sarsak, que estuvo detenido durante tres años sin cargos ni juicio tras ser detenido cuando se dirigía a su nuevo equipo Balata Youth, en Cisjordania. Tras casi perder la vida en su huelga de hambre de 101 días, y una gran protesta internacional con el apoyo de importantes figuras como Éric Cantona, Frédéric Kanouté, Abou Diaby y Lilian Thuram, consiguió que las autoridades israelíes le liberaran.

En la última masacre a Gaza, en verano del 2014, Israel asesinó a Ahmad Muhammad al-Qatar y Uday Caber, dos jugadores de fútbol de 19 años en el principio de sus carreras; y Ahed Zaqout, de 49 años, leyenda del fútbol palestino conocido como “la voz del fútbol” por sus comentarios en directo. Según la FIFA, “el 70% de las infraestructuras deportivas de Gaza quedaron destruidas” durante estos ataques.

Durante el mes de octubre de 2015, en plena ola de represión hacia la resistencia popular palestina, Israel también hizo público que suspendería los partidos con equipos de mayoría palestina israelí. Esta población supone un 20% de la población de Israel (las pocas personas que resistieron a la limpieza étnica que se lleva realizando desde la Nakba en 1948), y vive sometida a un régimen de apartheid con más de 50 leyes que la discriminan.

Fernando, si aceptas trabajar para Israel, lo harás bajo el mando de la ministra de cultura y deportes israelí, Miri Regev, del ala más conservadora del partido de Benjamin Netanyahu. Regev, que sirvió durante 25 años en el ejército israelí hasta que dio el salto a la política, no esconde sus deseos de seguir colonizando y robando tierras palestinas. Ella misma lideró a finales de 2013 un proyecto de ley para que recogía la anexión de tierras en el Valle del Jordán (Cisjordania ocupada).

Tampoco trata de ocultar su racismo. En mayo de 2012 declaró que los y las solicitantes de asilo africanas eran “un cáncer en nuestro cuerpo”. Lo hizo mientras participaba en una manifestación en Tel Aviv antiinmigración que acabó en un violento pogromo contra personas africanas, destruyendo también sus negocios y propiedades. Las únicas disculpas que ofreció se dirigieron hacia las personas enfermas de cáncer por compararlas con africanas.

La ministra de deporte prometió que actuaría para expulsar de la liga israelí al equipo árabe-israelí Bnei Sakhnin tras un partido en el que se vieron banderas palestinas entre la afición. Sin embargo, no dirigió ninguna palabra hacia La Familia, la afición del Beitar Jerusalem, que en ese mismo partido de nuevo hizo gala de ser una de las más racistas de Israel, quemando libros del Corán durante el partido. De hecho, Regev no se avergüenza de haberse sentado en la grada de este grupo ni oculta la simpatía que siente hacia ellos: “La Familia puede ayudar [a ganar las elecciones]. Estoy orgullosa de ellos y les quiero”.

La misma censura férrea que Regev aplica en el ámbito deportivo, también lo hace en el cultural. Hace pocos días hizo público su propuesta de ley sobre “lealtad cultural”, con la que podrá eliminar la financiación de cualquier organización o actividad cultural que tenga alguna crítica hacia Israel. Ya ha congelado la financiación del teatro Al-Midan en Haifa, único teatro profesional enteramente palestino de Israel, y amenazó con lo mismo al teatro Elmina de Jaffa al negarse a actuar en una colonia.

Además, si aceptas el contrato que te ofrecen, también trabajarás codo con codo con la Asociación de Fútbol de Israel (IFA, por sus siglas en inglés). La IFA estuvo a punto de ser expulsada de la FIFA en el Congreso de Suiza de 2015 por no respetar las propias normas de la federación, petición respaldada por más de 20.000 personas en todo el mundo tras la campaña Tarjeta Roja al Racismo Israelí. La Federación Palestina decidió retirar la votación por las fuertes presiones que recibieron, y propuso en cambio la creación de un comité que se comprometiera a luchar contra el racismo que Israel ejerce sobre los y las deportistas palestinas y garantizar la libertad de movimiento de las mismas. A pesar de lo básico de las peticiones, poco se ha avanzado en los tres encuentros que ya se han mantenido.

Este comité de la FIFA tampoco ha avanzado en la otra tarea que se le encomendó: revisar los cinco equipos de colonias que participan en la IFA. Según determinó el Consejo de los Derechos Humanos de la ONU, estas colonias son ilegales y constituyen un crimen de guerra, por lo que la IFA al integrar y fomentar estos cinco equipos podría ser responsable de instigar o ayudar a la comisión de este crimen de guerra.

Si fichas por Israel, la afición que te encontrarás en las gradas será una de las más racistas del mundo. Conocidos son los capítulos protagonizados por La Familia, del Beitar Jerusalem, profundamente violentos y abiertamente racistas. El equipo presume de nunca haber contratado a ningún árabe en sus filas (de hecho protestas masivas acabaron con los dos únicos jugadores musulmanes de origen checheno que el club había fichado). O la afición del Maccabi de Tel Aviv, que desplegó una pancarta en la que se podía leer “Refugees not welcome” (“Los refugiados no son bienvenidos”).

También debes tener presente que los estadios en los que entrenarás a la selección nacional tampoco son ajenos a la Nakba o catástrofe de 1948, sobre la que se fundó el Estado de Israel. El estadio Teddy en Jerusalén fue construido al lado del municipio palestino destruido de al Maliha, cuyos habitantes sufrieron una limpieza étnica total en 1948. El estadio Sammy Ofer está a las afueras de Haifa, ciudad en la que la limpieza étnica llevada a cabo expulsó a más de 54.000 de las 60.000 personas palestinas que allí habían vivido siempre. Hasta hoy se les deniega su irrenunciable derecho al retorno, amparado por la ONU desde el 11 de diciembre de 1948 en la famosa resolución 194.

Fernando, el boicot deportivo fue una pieza clave en el movimiento ciudadano que consiguió acabar con el apartheid en Sudáfrica. Del mismo modo, en 2005 la sociedad civil palestina nos hizo un llamamiento al BDS (Boicot, Desinversiones y Sanciones), hasta que Israel cumpla con la legislación internacional y respete los derechos humanos del pueblo palestino.

Según la Convención Internacional contra el Apartheid en el deporte de 1985: “los contactos deportivos con cualquier país que practique el apartheid condona y refuerza el apartheid”. Es por ello que te pedimos que no aceptes el puesto que te ofrece Israel para lavar su imagen a través del fútbol. No caben relaciones normales con un Estado racista que somete a un régimen de colonización, apartheid, ocupación y limpieza étnica al pueblo palestino. También a sus deportistas.

No abandones valores fundamentales como la deportividad y el antirracismo:
¡No fiches por el apartheid, no fiches por Israel!

Atentamente,
Red Solidaria Contra la Ocupación de Palestina (RESCOP)
(siguen firmas)

martes, 2 de febrero de 2016

La Batalla de Stalingrado y el fútbol para reconstruir una ciudad

El papel del fútbol en la reconstrucción de la ciudad de Stalingrado tras la victoria del Ejército Rojo sobre los nazis



Por Grada Roja

Hoy 2 de febrero se conmemora el 73° aniversario  del final de la Batalla de Stalingrado, recordada por ser una de las más largas y cruentas en la historia de la humanidad. La importancia del triunfo del Ejército Soviético en el ámbito de la Gran Guerra Patria es fundamental ya que se considera como clave o el principio de la derrota final para los alemanes.

Entre el 23 de agosto de 1942 y el 2 de febrero de 1943 tiene lugar dicho acontecimiento bélico y se desarrolló en lo que actualmente es la ciudad de Volgogrado, llamada Stalingrado para aquel entonces. El Glorioso Ejército Rojo se enfrenta durante todo este tiempo a la Wehrmacht y sus aliados de Eje, quienes pretendían concretar la invasión a la Unión Soviética y con ello tener posesión y dominio de prácticamente toda Europa y Eurasia.

Las pérdidas humanas durante el tiempo que duró la batalla ascienden a los dos millones de personas entre militares de ambos bandos y civiles. El objetivo final de los alemanes al intentar apoderarse de esta zona radicaba en apoderarse de los pozos petroleros del Cáucaso, que en ese entonces representaban una fuente fundamental de abastecimiento.  Entre ofensivas aéreas y terrestres los Alemanes lograron apoderarse la casi toda la ciudad, excepto de  las zonas más cercanas al río Volga, donde un reducido número de soldados soviéticos estableció cercos que nunca pudieron ser derribados por los Alemanes.

A finales de 1942 el ejército soviético logró asestar un primer golpe de autoridad a los alemanes, cuando ante la negativa de rendición ordenada por el mismo Hitler, los invasores caen en una contraofensiva de la que no lograrían recuperarse hasta que se rinden el 2 de febrero de 1943. Las consecuencias de la batalla eran evidentes y palpables, la ciudad queda en ruinas y sus pobladores debieron sufrir durante años las secuelas.

La restauración de la ciudad tendría que ser una tarea ardua y constante, además de reconstruir  casi en totalidad los edificios también sería necesario reconstruir la moral de sus pobladores. Una de las principales alternativas para tal fin tiene que ver con el futbol. El equipo de la ciudad había sido fundado en 1929 con el nombre de Traktorostroitel, en referencia a la fábrica de tractores que existió en el lugar y a lo largo de su historia ha cambiado en varias ocasiones de nombre, entre 1942 y 1943 el equipo era denominado Traktor  y en la actualidad se hace llamar Rotor.

Antes de iniciada la invasión alemana a Stalingrado, el Traktor avanzaba en la liga soviética con un buen paso, llegando a tener posiciones aceptables en la tabla general y contando en sus filas con jugadores destacados. El Comité de Defensa de la Ciudad buscó apoyo del NKVD para que Vasili Ermasov les ayudara a organizar un partido de futbol. Ermasov formó parte como militar de la defensa de la ciudad y además era el portero del Traktor antes de estallar la guerra.

La tarea encomendada a Ermasov consistía en recuperar al equipo y al estadio de la localidad, así comenzó a rastrear a sus excompañeros de Club y también a los del otro equipo de la ciudad, El Dynamo. Algunos fueron encontrados en los frentes de batalla, otros habían sido enviados a campos de trabajo destinados a evitar que el sistema económico de la U.R.S.S colapsara debido a la guerra.

Poco a poco los jugadores convocados fueron llegando a Stalingrado, entre ellos y los pobladores sobrevivientes comenzaron a limpiar el terreno donde había estado uno de los estadios del lugar, para poder desarrollar el encuentro. La algarabía creció en la ciudad luego de que se dio a conocer el equipo al que se enfrentarían, el Spartak de Moscu sería enviado desde el mismo Kremlin no solo a desempeñar una actividad futbolística, sino de compromiso con la política soviética.

Así, el 2 de Mayo de 1943 en un derruido estadio se llevó a cabo  el partido entre un club Dynamo, creado para la ocasión, y el Spartak de Moscú. Antes de iniciar el encuentro se le entrego a Vasili Ermasov la Orden de la Estrella Roja por su valioso aporte al deporte y la política soviética. El encuentro terminaría con una victoria para los locales, con un solitario gol al minuto 39 de juego. El episodio en recordado de manera frecuente en la actual Volgogrado, hacia el 2008 se conformó una selección que enfrento de nueva cuenta al Spatak a manera de conmemoración por el 65 aniversario de dicho encuentro.

El actual descendiente del Traktor, el Rotor de Volgogrado también enfrentó al Spartak en el 2011  cuando se cumplieron 70 años del recordado partido…. Pero las huellas de la batalla se niegan a desaparecer en la historia de este equipo. En el año de 1962 se terminó de construir el nuevo estadio donde recibirían a sus rivales, fue denominado estadio Fidel Castro, con el tiempo el nombre cambio a Estadio Central de Volgogrado, mismo que se ubica en las cercanías a la Estatua de la Madre Patria.

El estadio sufrirá cambios considerables con miras a la próxima Copa del Mundo en Rusia, de manera que gran parte de la estructura original tendrá que ser demolida, en el trascurso de la remoción de escombros, los obreros encargados del trabajo han localizado alrededor de 10 proyectiles activos que datan del periodo de la Gran Guerra y que no detonaron. Así, el Rotor de Volgogrado y las selecciones que disputen encuentros en ese estadio durante la Copa del Mundo, cada que juega un partido pisaran las huellas de la batalla bajo la mirada vigilante de la Madre Patria Soviética.