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martes, 13 de septiembre de 2022

Raí llama a votar por Lula

El exjugador brasilero invita a votar por la candidatura del Partido de los Trabajadores en la primera vuelta de las elecciones presidenciales.


Raí, astro del fútbol brasilero, expresó su apoyo al expresidente Luiz Inácio Lula da Silva en las elecciones presidenciales de octubre próximo. El exfutbolista, cuyo juego se destacó en las décadas de 1980 y 1990, publicó un video en sus redes sociales declarando su apoyo.

“Yo voto por Lula porque amo la vida, porque respeto la vida. Porque respeto todos los colores. Voto por Lula porque soy antirracista y antifascista. Voto por Lula para que ganemos todos en la primera vuelta”, dijo. (Ver video)


Además, el ídolo paulista invitó a los candidatos Ciro Gomes y Simone Tebet, y a sus electores, a apoyar la candidatura de Lula. “Ciro, Tebet, vengan con nosotros, sin miedo a ser felices. Vengan a colaborar, a reconstruir, del lado correcto y en el momento adecuado”, afirmó.

Esta no es la primera vez que el exjugador expresa su posición política. En julio del 2021, en una entrevista con la revista francesa L'Humanité Dimanche, dijo que Brasil enfrentaba dos plagas: la del Covid y la del presidente Jair Bolsonaro, en rechazo al ahora aspirante a la reelección.

Raí nació en 1965 en Sao Paulo y jugó para varios clubes del fútbol brasilero. También defendió la camiseta del París Saint-Germain francés y de la selección brasilera. Con ésta llegó a ganar la Copa Mundial de 1994. 

sábado, 5 de junio de 2021

Los jugadores de Brasil no quieren Copa América

Están en contacto con los capitanes de las demás selecciones. Ya tienen el apoyo de Uruguay


Por Marca Colombia

La Conmebol está decidida a realizar la Copa América contra viento y marea, pero se le está formando un fuerte huracán que podría ponerla en máximo riesgo. En la últimas hora se reveló indisposición de los jugadores de Brasil por el certamen, pero más que malestar, están decididos a que no se juegue.

El motín de los convocados de Tité inició cuando Argentina renunció a ser sede debido a la crisis sanitaria, situación que es más aguda en territorio brasileño, pero que no fue considerada al aceptar llevar a cabo el torneo.

El grupo ya se encontraba concentrado prerparando los juegos de Eliminatoria, pero al enterarse de la noticia hubo indignación general y se lo hicieron saber a las directivas de la CBF, por lo que se reunieron con el presidente de la Federación, Rogerio Caboclo.

Los futbolistas consideran que es innecesario jugar la Copa América en medio de una pandemia que ha cobrado medio millón de vidas en su país, por lo que expresaron su preocupación en el encuentro, pero este terminó encendiendo más los ánimos porque Caboclo amenazó con echar a Juninho Paulista, coordinador de la selección, por la revuelta del vestuario.

Hay una rotura total entre los deportistas y la CBF, ya que el pasado jueves se le impidió a Casemiro, capitán del equipo, hablar ante los medios de comunicación ya que tenía contemplado hacer público la posición del seleccionado contra la Copa América.

Tite desde un principio ha estado respaldado a sus jugadores y, aunque no profundizó en el tema, confirmó el malestar que hay en el vestuario. "Los jugadores tienen su opinión, la han expresado al presidente y la harán publica en su momento. Y eso tiene mucho que ver con la ausencia de nuestro capitán, Casemiro, aquí ante vosotros", comentó.

Los brasileños aguardaron manifestarse ya que están en contacto con sus similares de las otras selecciones en busca de apoyo para oponerse en bloque a jugar el torneo. Uruguay comparte la postura y ya lo han hecho saber sus principales referentes.

"La verdad es que estamos en una situación difícil a nivel mundial, pero más en Sudamérica en los últimos meses y Argentina es uno de los países más complicados. Por eso llama un poco la atención que se juegue la Copa América", expresó Luis Suárez.

Edinson Cavani respaldó lo dicho por el delantero de Atlético de Madrid: "Los jugadores no tenemos ni voz ni voto, no tenemos peso en ciertas cosas. Hoy somos los que tenemos que ir a poner la cara para tratar de darle una alegría a la gente que está encerrada. Hay un montón de actividades que no están funcionando y ahí estamos nosotros. A veces hay que poner por delante muchas otras cosas que son importantes también. No hay que olvidarse que esto es una pandemia y todo es una cadena. Comienza con pequeñas cosas y termina en cosas graves. Ese es mi pensamiento. Igualmente acá estoy para ponerle el pecho como estamos haciendo todos los futbolistas", explicó.

La conversación entre los líderes de las selecciones sudamericanas es fluida y hay una preocupación general porque se realice la Copa América desestimando la agudeza con la que la pandemia golpea el continente. Desde la Tricolor ya hubo una manifestación a través de la agremiación de futbolistas, pero en las próximas horas podría darse una comunicación en bloque de las selecciones.

martes, 13 de abril de 2021

Futebol e pandemia: a precarização do trabalho e fragilidade dos clubes brasileiros

Jogadores e funcionários dos pequenos clubes passam fome enquanto rios de dinheiro correm dentro da CBF.



Vitor Rago
A Coluna
 
Criou-se no tempo a ideia de que o futebol seria um mundo a parte – os salários milionários de jogadores e empresários ou a vida de um parça do Neymar podem causar  essa sensação aos desavisados, contudo, os interesses políticos e comerciais das patrocinadoras, das Federações e dos governos são preponderante nas decisões, assim como em qualquer esfera da sociedade. Desde as políticas públicas aplicadas na educação básica até o calendário do futebol brasileiro quem manda é o dinheiro.

Passamos por uma pandemia que afetou o mundo inteiro e com o futebol não foi diferente. Somente na primeira divisão do campeonato brasileiro de 2020 foram mais de 300 pessoas contaminadas, a “bolha” que a CBF alega existir como desculpa para a continuidade dos campeonatos em virtudes dos “rígidos protocolos”, consegue ser facilmente estourada. Os surtos de covid dentro dos times refletem o surto de covid na própria sociedade em que vivemos, o vírus fora de controle não atinge somente a população, mas também jogadores, comissão técnica e funcionários dos clubes.

Os atletas enquanto classe são pouco organizados. Foram obrigados a trabalhar em meio a milhares de morte, expondo seus familiares ao mesmo risco, e também esses mesmos jogadores, quando são infectados possuem seu tempo de recuperação encurtado, visto que quanto mais tempo de recuperação da covid o atleta tiver, maior será o tempo fora dos jogos e provavelmente maior será o tempo de recondicionamento, ou seja, maior será o prejuízo financeiro.

Não são poucos os jogadores que passaram mal em jogos e treinamentos depois de pegarem covid, claramente um atentado a carreira e a própria vida dos atletas. A tese da “gripezinha” que o Palácio do Planalto tentou promover não se comprova na realidade, casos como do Raniel, jovem jogador do Santos, fora dos gramados até hoje em decorrência de uma trombose na perna ou também Raphael Veiga do Palmeiras, que afirmou recentemente ter passado muito mal nos treinamentos em seu período de recuperação da covid em meio a um momento da temporada que mais de 20 atletas do clube estavam infectados. Surtos como esse se repetiram no campeonato brasileiro em todas suas divisões. Do roupeiro ao ponta esquerda.   

Os funcionários dos clubes são menos privilegiados – se não foram demitidos em meio a crise, também não contam com o mesmo protocolo de segurança submetido aos atletas. Apesar de não serem contabilizados de forma precisa, passam de uma centena o número de funcionários de clubes mortos no nosso país. O trabalhador não recebeu a devida atenção em nenhum das esferas de poder no Brasil durante a pandemia, ao passo que o auxílio emergencial não supriu as necessidades reais do povo que muitas vezes fica sem ter o que comer, no futebol o cenário não foi diferente.  

Os técnicos de futebol deixam de ser funcionários, e muitas vezes possuem a idade como fator de risco. No Brasil não foram poucos os casos graves entre os treinadores, como foi com Cuca e Luxemburgo, mas também diversas mortes em divisões inferiores do futebol brasileiro, como o caso de Marcelo Veiga que gerou muita comoção no futebol paulista por suas diversas passagens pelos times do interior.
Os grandes clubes ampliaram suas dívidas durante a pandemia, situação que é ainda mais grave nos times de menor estrutura. Corinthians, Atlético-MG, Botafogo e Cruzeiro já atingiram um bilhão de reais em dívidas, muitas delas com empresários e bancos, mas também trabalhistas.

Como sempre quem sofreu primeiro foram os trabalhadores, mesmo que tenham pouco impacto na folha salarial. Clubes em grave crise financeira como Vasco e Cruzeiro, promoveram demissões em massa nos últimos meses, ao passo que Flamengo e Corinthians são uns dos maiores faturamentos da América Latina, e mesmo assim demitiram vários funcionários ou reduziram seus salários em até 70%, como permitiu a MP 936 editada pelo governo. Times como Internacional, Santos e Sport também demitiram dezenas de funcionários nos últimos meses, já o Palmeiras alega não ter demitido nenhum funcionário durante esse período, sendo o único caso entre os grandes do Brasil.

Nos times de menor estrutura a situação é de calamidade. Até mesmo clubes tradicionais do interior do RS e RJ não possuem dinheiro para manutenção básica do gramado em seus estádios ou para remuneração de seus funcionários, que muitas vezes recebiam apenas um salário mínimo. Jogadores e funcionários dos pequenos clubes passam fome enquanto rios de dinheiro correm dentro da CBF e das Federações, algo assim é o retrato do governo genocida que empurrou milhões de brasileiros para a fome.     

Tanto por parte da CBF como por parte do Governo Federal a necessidade de um auxílio é clara e evidente, o dinheiro que sustenta os privilégios da elite precisam se transformar em recurso para ajudar quem está passando fome. O povo brasileiro precisa de um novo auxílio emergencial com um valor que permita o trabalhador alimentar sua família e não se expor ao vírus e aos transportes lotados, e só assim conseguiremos diminuir as milhares de mortes que estão acontecendo todos os dias no país.

lunes, 11 de mayo de 2020

Torcedores do Corinthians impedem manifestação de bolsonaristas

Grupo furou quarentena para ato em prol da democracia na mesma hora em que ocorreria protesto de apoiadores do presidente, os quais não apareceram.


Correio 

Um grupo de torcedores do Corinthians fez uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, no último sábado (9), em prol da democracia. O ato foi convocado para o mesmo lugar e horário onde haveria um protesto de bolsonaristas, com o objetivo de impedir que esta outra manifestação acontecesse. Deu certo: só os corinthianos marcaram presença.

Cerca de 70 torcedores apareceram e se aglomeraram, desobedecendo a orientação da Organização Mundial da Saúde e dos governos municipal e estadual de São Paulo, pelo isolamento social (ver mais abaixo). Segundo o site Meu Timão, o encontro ocorreu por volta de 13h30 e contou, em sua maioria, com moradores da zona norte da capital paulista, assim como integrantes da organizada Gaviões da Fiel.

"Estávamos lá enquanto cidadãos brasileiros que avaliam o momento e têm a história da Democracia Corinthiana como diretriz. É o mesmo grupo que tem se reunido para entregar marmitex e cestas básicas”, disse Danilo Pássaro, um dos líderes da manifestação, ao Meu Timão.

O protesto dos apoiadores do governo de Jair Bolsonaro tinha como alvos o governador e o prefeito de São Paulo, João Doria e Bruno Covas, respectivamente, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e pediria a volta ao AI-5, além do fim do isolamento social no Brasil.

"Já há dias estávamos revoltados com alguns acontecimentos, reivindicações pedindo ditadura, exaltação à tortura, agressão a profissionais da saúde, repórter e minimização das nossas mortes. Muitos são da região norte e aqui na Brasilândia é o bairro com maior registro de óbitos por coronavírus, pessoas próximas de nós estão morrendo e revolta ver isso se tornar piada", seguiu Danilo ao Meu Timão.

Segundo ele, um amigo teve a ideia de fazer uma contraposição e ir no mesmo local e horário marcado pelos bolsonaristas.

"Para mostrar que não aceitaremos calados que continuem praticando o acima mencionado", afirmou Danilo.

Ainda de acordo com ele, não houve embate com os militantes do outro ato. Só cerca de 10 pessoas apareceram e logo se dispersaram ao encontrarem os corinthianos.

Furo na quarentena

Sobre a quebra do isolamento social para realizar o ato, Danilo disse ao Meu Timão que todos sabem da importância da medida para combater a pandemia do novo coronavírus, mas consideraram que o momento político valia o risco de uma manifestação presencial.

"Hoje, impedir o avanço de uma nova ditadura faz parte dos serviços essenciais", concluiu.

lunes, 30 de marzo de 2020

Sao Paulo convierte estadio Pacaembú en hospital por coronavirus

El Estadio Municipal "Paulo Machado de Carvalho" abre 200 cupos para pacientes contagiados con covid-19.


Las autoridades de Sao Paulo (Brasil) montaron un hospital de campaña en el estadio Pacaembú para tratar a las personas contagiadas por el coronavirus, que ya deja más de 4.000 casos en el país y 141 decesos.

Sobre el césped del Pacaembú, obreros instalaron estructuras metálicas para levantar una tienda de lona de 6.300 metros cuadrados, reportó la agencia Efe. En su interior albergará unas 200 camas para recibir a pacientes contagiados con covid-19 de baja complejidad, para liberar cupos de Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) de la red pública.

El Pacaembú, sede del Mundial de fútbol de 1950, se encontraba cerrado por obras de remodelación. Los principales clubes de fútbol de la localidad, como Corinthians, Sao Paulo y Santos, han ofrecido sus instalaciones para ayudar a garantizar la atención médica ante esta pandemia.

El gobierno regional de Sao Paulo, uno de los estados más afectados por el coronavirus, decretó una cuarentena hasta el 7 de abril, una decisión duramente criticada por el presidente de Brasil, Jair Bolsonaro.

Bolsonaro llamó “lunático" al gobernador de Sao Paulo, Joao Doria, por decretar el confinamiento en los más de 600 municipios del estado y le acusó de querer sacar rédito político con el coronavirus.

sábado, 16 de noviembre de 2019

La protesta del Santos contra Jair Bolsonaro

Los jugadores vistieron camisetas con los números del racismo brasileño.


Por Página 12

Los futbolistas del primer equipo del club Santos salieron a enfrentar al San Pablo vistiendo en sus camisetas los porcentajes que dan cuenta de los niveles de racismo en distintos sectores de Brasil. Lo particular del hecho fue que decidieron hacerlo frente al presidente Jair Bolsonaro, que asistió al partido.

Las camisetas mostraron los casos de racismo en abogados, directores cinematográficos, presentadores de televisión, cocineros, profesores universitarios, médicos, jueces. También en casos de femicidios, intolerancia religiosa, trabajo infantil, muertes violentas y trabajo esclavo.


“Los números representan no solo la minoría de las personas negras en las profesiones (trabajos), sino también en la educación superior, en las brechas salariales y otros datos alarmantes, como un porcentaje de víctimas de homicidio", dijo el Santos en el comunicado que explicó la decisión de mencionar porcentajes en las espaldas de los jugadores.

El gesto del club se gestó durante una semana en la que trascendió que su técnico, el argentino Jorge Sampaoli, había pedido repudiar la presencia de Bolsonaro. Luego hubo desmentidas al respecto.

No obstante, días atrás hubo una masiva protesta de la torcida del Santos contra la presencia de Bolsonaron en el Vila Belmiro. Igualmente, antes del partido el presidente se paseó por los pasillos del estadio y visitó el museo del club. Hasta fue ovacionado por plateístas.

viernes, 4 de mayo de 2018

Conmebol prohíbe homenaje a un movimiento opositor de la última dictadura brasileña

Ante Independiente, por la Copa Libertadores, Corinthians quiso usar una camiseta en tributo a la Democracia Corinthiana, pero no se lo permitieron por considerarlo un "mensaje político"


Por Nicolás Zuberman
Tiempo Argentino

La derrota por 2-1 como local ante Independiente por el grupo 7 de la Copa Libertadores terminó de arruinar la noche para Corinthians. Pero la historia ya había arrancado mal: el Timao había preparado un homenaje para el mítico futbolista Sócrates y su Democracia Corinthiana. La Conmebol le prohibió que usara ese lema en la casaca por contener un "mensaje político", tal como figura en el artículo 67 de la presente edición de la Liberadores. La estatua de Sócrates, con el puño derecho en alto en las afueras del estadio Itaquerao, sí fue inaugurada.

¿Qué fue la Democracia Corinthiana? "Una sociedad en donde el trabajador más simple tenía el mismo peso que su patrón en las votaciones colectivas. Ni en la familia existe eso", explicó alguna vez el propio Sócrates a la revista El Gráfico. En años de dictaduras militares en toda América Latina, el club paulista generó una estructura en la que dirigentes, cuerpo técnico, plantel y empleados del club decidían cuándo entrenar, qué comer, dónde concentrar y cómo jugar. De esa organización horizontal y futbolera también salió la consigna "Directas já", que aparecía en letras grandes en la camiseta del Corinthians en 1984.

Casi 25 años después, en un año electoral para Brasil, un país que tiene su democracia cuestionada luego de la destitución de la presidenta Dilma Rousseff y de la arbitraria detención de Lula, el político brasileño más popular, la Conmebol prohibió que el Timao saliera a la cancha con esa leyenda en la espalda que decía únicamente Democracia Corinthiana.

¿Quién fue Sócrates? Mediocampista talentoso, espigado y estético, jugó en Botafogo, Corinthians, Flamengo y Fiorentina, entre otros. Su padre lo bautizó así mientras leía La República, de Platón. Con su Selección participó del Mundial de España 82 y México 86, donde lució una vincha que pedía "Paz" y otra que decía "Reagan es un asesino". Además era médico y fue el emblema de la Democracia Corinthiana.

"A mi me parece muy simbólico que la Conmebol haya vetado una manifestación en referencia a la Democracia Corinthiana en este momento político de Brasil, en el que se despierta incluso una ola de gente que pide la vuelta de la dictadura militar. El fútbol brasileño, igual que parte significativa de nuestra sociedad, hace casi nada para valorar las memorias del período militar, como sí se hace en las canchas argentinas", explica el periodista brasilero Breiller Pires, de ESPN y El País. Y da un ejemplo claro: Vasco da Gama, por caso, antes de jugar con Racing por la Libertadores, le realizó un homenaje a Coronel Nunes, actual presidente de la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF) y un defensor de la dictadura militar.

El 9 de abril pasado, dos días después de entregarse a la cárcel, el expresidente Lula publicó en su cuenta de Twitter algunas fotos con banderas que pedían su libertad en las canchas de fútbol. "Por las tribunas de Brasil", agregaba el mensaje. La violencia creciente en el país, con el asesinato a la concejala Marielle Franco y la balacera que sufrió el campamento que se instaló en Curitiba para pedir la liberación de Lula como exponentes, también se puede sentir en los estadios de fútbol, donde también creció la represión policial contra los hinchas. Otra prueba de que, más allá de los reglamentos de la Conmebol, la política y el fútbol siempre juegan en la misma cancha.

domingo, 24 de diciembre de 2017

Lula inaugura campo de fútbol del MST en Sao Paulo, Brasil

La cancha se estrena con un partido amistoso con artistas, políticos, sindicalistas y exjugadores, que respaldaron la candidatura presidencial de Lula para el 2018


Por Telesur

El expresidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participó este sábado en la inauguración del campo de fútbol Dr. Sócrates Brasileiro para la Escuela Nacional Florestan Fernandes, del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en Guararema, estado de Sao Paulo.

La celebración fue propicia para realizar un acto de desagravio a Lula, donde acudieron más de 1.500 personas. “Los compañeros latinoamericanos van a compararme con Pelé, Maradona, Rivelino o Messi porque me preparé mucho para este partido”, expresó el exjefe de Estado.

Entre los asistentes estuvo el cantante Chico Buarque, quien recibió el premio Democracia y Libertad Siempre, entregado por la Central Única de Trabajadores (CUT), en la categoría Personalidad Destacada en la lucha por Democracia, Ciudadanía y Derechos Humanos.

Por su parte, el coordinador nacional del MST, João Pedro Stedile, afirmó que el evento forma parte de la iniciativa para rescatar el fútbol como patrimonio cultural de todos los brasileños.

“El fútbol es una parte de nuestras vidas, de la política, de nuestras familias y siempre nos quedamos muy entusiasmados con nuestros clubes, nos ponemos tristes y contentos y es por eso que el fútbol es parte de nuestra escuela”, aseveró.

Los asistentes se unieron para jugar un partido amistoso, donde Lula cobró un penal sin marcar gol. En una segunda oportunidad, el líder popular logró su objetivo y festejó con los espectadores.

Este encuentro se produjo semanas antes de efectuarse el juicio del exmandatario en segunda instancia, parte de la nueva etapa judicial que debe enfrentar para presentarse en los próximos comicios presidenciales de 2018.

viernes, 24 de noviembre de 2017

Em dezembro, MST inaugura Campo Dr. Sócrates Brasileiro

Chico Buarque e Lula participarão de jogo de futebol de lançamento na Escola Nacional Florestan Fernandes


Júlia Dolce
Brasil de Fato

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) inaugura, no dia 23 de dezembro, o Campo Dr. Sócrates Brasileiro, na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), espaço de formação política do movimento.

O evento contará com a presença do cantor Chico Buarque e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participarão de uma partida de futebol.

David Martins, integrante da Coordenação Pedagógica da escola, diz que a inauguração do campo tem como objetivo divulgar a importância do esporte para o MST.

"Para a escola e para o movimento, o esporte é uma dimensão da formação humana, e é importante a gente rememorar esportistas que foram comprometidos com as causas populares e tiveram solidariedade com as lutas populares no Brasil”, disse.

O nome do campo é uma homenagem ao jogador de futebol e médico Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, falecido em 2011, e considerado um dos maiores ídolos do futebol no país.

Martins também lembra que Sócrates foi um grande apoiador da luta pela reforma agrária no Brasil. "O Sócrates, dentre os jogadores do Brasil, talvez tenha sido o mais importante que a gente tem, da história recente, que além de representar o Brasil e o esporte através de uma visão crítica, se envolveu em um momento muito importante da história do Brasil, que foi a luta pela redemocratização, pelos direitos do povo, além de ser solidário ao MST", pontuou.

Além de partidas de futebol, o evento de inauguração contará com uma cerimônia de abertura, com falas de integrantes do movimento e de familiares de Sócrates.

O campo foi construído por meio da colaboração de centenas de pessoas em uma campanha de financiamento realizada no ano passado. A campanha, divulgada por personalidades como o jornalista Juca Kfouri, superou a meta de arrecadação.

Já a construção do campo foi feita aos moldes da construção da ENFF, ou seja, por um mutirão de militantes do MST, que se reuniram, de diferentes partes do país, em Guararema, cidade no interior de São Paulo onde se localiza a escola.

Martins explica que a construção coletiva faz parte do espírito de luta do movimento nas suas diversas formas. "A gente quer mostrar o que o MST mais faz, porque os meios hegemônicos têm uma postura de combate e criminalização do movimento. Por outro lado, a inauguração evidencia que a reforma agrária popular passa pela luta pela terra e também pelo direito ao esporte e à saúde", afirmou.

As inscrições para a participação da inauguração do campo podem ser realizadas através do email da Associação dos Amigos da ENFF: camposocrates@amigosenff.org.br.

martes, 31 de enero de 2017

Goleira do MST é convocada para Seleção Brasileira de futebol

Maike Weber passou boa parte de sua infância no Assentamento Conquista na Fronteira, no oeste de Santa Catarina


José Eduardo Bernardes
Brasil de Fato

A assentada do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Maike Weber, 24 anos, será a nova goleira da Seleção Brasileira feminina de futebol. A catarinense, natural da cidade de Maravilha, mas que passou boa parte de sua infância com os pais, no assentamento do Movimento em Dionísio Cerqueira, também em Santa Catarina, foi convocada pela técnica Emily Lima para um período de testes na Granja Comary, centro de treinamentos do time nacional, entre os dias 6 e 11 de fevereiro.

A goleira, que hoje atua pelo Flamengo - clube que mantém parceria com a Marinha brasileira - revela que não conteve a emoção ao receber a notícia da convocação. “Chorei ali mesmo antes de começar o treino”, diz Maike, em entrevista exclusiva para o Brasil de Fato.

Essa é a primeira convocação de Maike, que é sobrinha de Marlisa Wahlbrink, a “Goleira Maravilha”, que defendeu a Seleção Brasileira por mais de 10 anos. Foi a tia quem encorajou a goleira a realizar o sonho de ser jogadora profissional. “Foi por meio dela que consegui o meu primeiro time. Ela sempre deu o suporte necessário para que eu enfrentasse tudo com a cabeça erguida, e seguir em frente diante das dificuldades que eu iria encontrar”, disse.

Maike Weber conta que sempre jogou, “desde pequena com meus irmãos, meus amigos”. Mas revela que só em 2008 teve coragem de contar aos pais seu desejo de se tornar atleta. “Fui em busca dos meus sonhos. SaÍ de Dionísio Cerqueira, uma cidade pequena, com pouco mais de 14 mil habitantes, para encarar a cidade grande lá fora”, lembra.

Ainda assimilando a conquista, a goleira disse que pretende “treinar cada vez mais forte para me firmar na Seleção Brasileira”. Outro sonho é jogar por uma equipe fora do Brasil, “onde o futebol feminino é muito mais valorizado”, disse.

Conquista na Fronteira

O Assentamento Conquista na Fronteira, situado na divisa entre Brasil e Argentina, local onde a goleira cresceu, é uma referência internacional. Em 1990, dois anos após a conquista do assentamento, os agricultores sem-terra organizaram no local a Cooperunião, uma Cooperativa de Produção Agropecuária (CPA), onde todas as questões são resolvidas em Assembleia Geral.

A iniciativa dos agricultores privilegia e garante a alimentação das 43 famílias e mais de 120 pessoas que vivem no local e também se tornou uma fonte de geração de renda, a partir da bovinocultura para a produção de leite e corte, da avicultura e da produção de grãos como o feijão, além da criação de abelhas para a extração de mel.

As famílias que ocuparam o assentamento Conquista na Fronteira e construíram a Cooperunião estavam entre as primeiras que ocuparam latifúndios em Santa Catarina, em 1985, nos municípios do oeste do estado, logo nos primeiros passos do MST, enquanto organização.

Por seu pioneirismo, o assentamento é constantemente visitado por estudantes, pesquisadores, integrantes de governos, militantes sociais e demais interessados em conhecer a experiência da reforma agrária em Santa Catarina.

martes, 6 de diciembre de 2016

Chapecoense, la solidaridad y las causas sociales

La tragedia de un humilde equipo brasileño de fútbol genera un amplio y conmovedor sentimiento de apoyo que no tiene por qué ser reprochado


Por Camilo Rueda Navarro 

Los desbordados y sentidos gestos de solidaridad hacia la Asociación Chapecoense de Fútbol han sorprendido no sólo a los propios afectados sino a algunas personas en Colombia que han llegado a cuestionarlos.

Se habla de un supuesto “dolor selectivo” cuando la tragedia aérea del Chapecoense ha conmovido a multitudes, en una odiosa comparación con temas como, por ejemplo, los líderes sociales asesinados en nuestro país.

Resulta injusto y desacertado poner en tela de juicio el dolor que la comunidad del fútbol ha sentido por el accidente que sufrió el vuelo de un humilde equipo brasilero que venía al país a jugar su primera final internacional. ¿Por qué descalificar los gestos de solidaridad hacia un pequeño club que hace pocos años jugaba en divisiones inferiores y que, a punta de lucha y amor propio, soñaba con conseguir un trofeo continental, superando en la cancha a grandes del continente como Independiente y San Lorenzo?


Un estadio abarrotado para homenajear a las 71 víctimas mortales de la tragedia, a los seis sobrevivientes y a sus familias conmovió al país y al mundo del fútbol. Fue el mismo estadio donde hinchas de Nacional y Medellín habían dicho “Sí a la paz” antes de que los acuerdos entre las FARC y el gobierno se pusieran a consideración de las urnas.

De esta forma, se pone en entredicho el dolor que sienten los aficionados al fútbol, como si estos no sintieran como propias, por ejemplo, las más de 120 víctimas mortales de la Marcha Patriótica o como si fueran indiferentes por los menores de La Guajira que mueren de hambre.

Esos mismos señalamientos desconocen que hay activistas sociales que también sufren y gozan con el fútbol, que los hinchas han emprendido iniciativas de ayuda a las comunidades de La Guajira o que han enarbolado causas como la defensa de la educación pública y la solidaridad con Palestina.

Quienes juzgan así estos hechos, tal vez, ignoran que justo hace un año era Independiente Santa Fe el que soñaba con esa Copa Suramericana que buscaba Chapecoense, que eran sus jugadores e hinchas los que recorrían el continente en su búsqueda y que podrían ser ellos mismos los que sufrieran un accidente como el ocurrido en Antioquia. Por eso, este club le entregó su trofeo -el único continental que posee- al cuadro de Chapecó en un enorme gesto de fraternidad.

Que ‘el fútbol no tiene fronteras’ dijeron las tribunas del estadio Atanasio Girardot, donde se tributó al Chapecoense el día en que debía jugar el primer partido de una truncada final; que en Latinoamérica somos un mismo pueblo comprendieron algunos por los sentimientos causados por esta tragedia; y que esto nos duele a todos, sin importar el equipo del que se es hincha, quedó claro. ‘Gracias, Colombia’ respondió Brasil ante las muestras de apoyo a un equipo que perdió a 19 jugadores, su cuerpo técnico y casi toda su directiva en un hecho que hoy enluta a miles de aficionados en Brasil y en todo el mundo.

Sí, ojalá las causas de los movimientos populares convocaran de la misma manera en que lo ha hecho este accidente. Pero, resulta al menos odioso desacreditar las pasiones que genera el fútbol y la solidaridad que ha recibido merecidamente Chapecoense.

*Publicado originalmente en El Turbión

miércoles, 30 de noviembre de 2016

#ForçaChapecoense

Una tragedia aérea trunca el sueño continental de un humilde equipo brasileño de fútbol


Chapecoense de Brasil viajaba a la ciudad de Medellín a disputar el primer juego de la final de la Copa Suramericana. Pero un accidente cambió su destino. El avión en que viajaba chocó en una montaña antes de poder aterrizar. Murieron 71 personas, entre jugadores, directivos, periodistas y tripulación. Sólo seis personas sobrevivieron.

El fatal acontecimiento generó la solidaridad del mundo del fútbol hacia el humilde club de Chapecó, que anhelaba conseguir su primer título internacional. Múltiples mensajes y actos de homenaje surgieron en todo el globo.


Chapecoense había eliminado a destacados equipos como Independiente y San Lorenzo. Y enfrentaría en la final al actual campeón de la Copa Libertadores, el Atlético Nacional de Medellín.

La Conmebol suspendió los partidos que definirían el título, mientras que Nacional propuso entregarle la copa a su rival como homenaje póstumo a las víctimas. Y a la hora en que se debería jugar el partido, organizó un tributo a ellas y a sus familiares.

martes, 16 de agosto de 2016

Havelange, el padrino del fútbol negocio

A los cien años de edad murió marginado el dirigente deportivo João Havelange, el responsable de convertir el fútbol en un lucrativo espectáculo planetario. Fue también el iniciador del linaje de directivos corruptos que en la FIFA sacaron su tajada


Por Manuel Pérez Bella
Agencia Efe

João Havelange, fallecido este martes a los cien años, fue responsable directo de convertir el fútbol en un espectáculo planetario y también inauguró el linaje de directivos corruptos de la FIFA que sacaron tajada de este lucrativo negocio.

Con una personalidad fuerte, un carácter hosco y conocido como todo un maestro de las relaciones públicas, Havelange cumplió un siglo de vida el pasado 8 de mayo y lo hizo marginado, sin fastos ni agasajos por parte del mundo del balón.

El brasileño alardeaba de haber encontrado la FIFA con 20 dólares en caja cuando llegó a la presidencia en 1974 y haberla transformado en una multinacional con 209 países afiliados y un patrimonio financiero de 4.000 millones de dólares cuando le cedió el cetro a su sucesor, Joseph Blatter, en 1998.

Bajo su mandato, la Copa del Mundo pasó de 16 a 32 selecciones y dio un mayor protagonismo a América, África y Asia, extendiendo la fiebre por el fútbol a todos los rincones del planeta.

Además, introdujo nuevos torneos como los mundiales sub 17 y sub 20, el Mundial de Clubes, la Copa Confederaciones y la Copa Mundial Femenina, con los que la FIFA se convirtió en una máquina de hacer dinero.

En los 24 años que ocupó la presidencia de la FIFA, se empeñó en que el fútbol se transformara en un espectáculo que consigue que los millones de personas que no caben en el estadio estén presentes a través de la pantalla.

Pero de forma paralela, aprovechó los millonarios ingresos que aportó la televisión para llenarse los bolsillos de sus elegantes trajes, con lo que inauguró la infame saga de dirigentes de la FIFA cuyo nombre se ha visto manchado por la corrupción.

El escándalo, el único que se le ha demostrado, sólo le salpicó en el 2012, catorce años después de haber cedido el poder a Blatter, cuando vio la luz un informe que desveló que tanto él como su exyerno, el entonces presidente de la Confederación Brasileña de Fútbol (CBF) Ricardo Teixeira, recibieron sobornos millonarios.

Las coimas fueron pagadas sistemáticamente entre 1992 y 2000 por la empresa ISL, dueña de los derechos audiovisuales del Mundial hasta que la compañía quebró en 2001.

Estas denuncias le forzaron a presentar su renuncia como miembro del Comité Olímpico Internacional (COI) para evitar ser sancionado y también a abandonar su puesto de presidente honorario de la FIFA, cargos desde los que continuó gozando de una gran cuota de influencia y de respeto en el mundo del deporte.

Esa influencia la usó para persuadir a sus compañeros del COI para que designasen a su ciudad natal, Río de Janeiro, como sede de los Juegos Olímpicos de 2016, por delante de Madrid, Chicago o Tokio.

El gran artífice de la designación de Río de Janeiro como sede olímpica, fue, sin embargo, el gran ausente en la ceremonia de inauguración celebrada el pasado 5 de agosto en el estadio Maracaná.

Río de Janeiro ha escondido su nombre en los Juegos Olímpicos y lo retiró del Estadio Olímpico, que fue denominado "João Havelange" en 2007, cuando el dirigente era uno de los miembros más respetados del COI.

Sus amistades

Havelange también fue polémico por su trato cercano con las dictaduras que sometieron a varios países suramericanos durante sus años en la FIFA, en especial con Argentina, donde ratificó la celebración del Mundial de 1978 dos años después del golpe de Estado de los militares.


En una entrevista, Havelange confesó que intercedió con éxito ante el dictador argentino Jorge Rafael Videla para que pusiera en libertad a un preso político brasileño, Paulo Paranaguá.

Además tuvo buenas relaciones con la dictadura brasileña, que se prolongó hasta 1985, y con el Chile de Augusto Pinochet, al que le concedió el Mundial Sub 20 de 1987.

Una larga carrera

Antes de llegar a la FIFA, el currículo de Havelange ya estaba vinculado al deporte, aunque no siempre al fútbol, sino también a la piscina.

Nacido el 8 de mayo de 1916 en Río, Jean-Marie Faustin Goedefroid de Havelange, de ascendencia belga, llegó a jugar al fútbol en las categorías juveniles del Fluminense y luego representó a Brasil como nadador en los Juegos Olímpicos de Berlín en 1936 y en el equipo de waterpolo en Helsinki en 1952.

Al abandonar las piscinas, se dedicó a la abogacía y se hizo empresario. Presidió durante 58 años la compañía de autobuses Cometa, que convirtió en una de las más importantes del sureste de Brasil.

Comenzó su carrera de dirigente deportivo en 1958 como presidente de la Confederación Brasileña de Deportes, precursora de la CBF, aunque delegó las responsabilidades del departamento de fútbol a Paulo Machado de Carvalho, quien sí procedía de ese deporte y se implicó de forma directa en dar apoyo a la selección.

No obstante, se benefició de los éxitos de la Canarinha, que durante su gestión ganó tres mundiales con Pelé a la cabeza, puesto que estos triunfos le abrieron de par en par las puertas de la FIFA en 1974.

Desde entonces, gracias a su labor, cosechó incontables honores y reconocimientos en su país y en el extranjero, pero en los últimos años se alejó de los focos a raíz de la constatación de su implicación en casos de corrupción.

viernes, 12 de agosto de 2016

Los juegos olímpicos del “Fora Temer”

Ese grito del pueblo brasileño marcará los Juegos Olímpicos de Río


Por Emir Sader

Se veía venir. El mismo presidente golpista Michel Temer había dicho que “estaba preparado para la silbatina”.  Pero no estaba. Todos estaban, menos él.

Tuvo que vivir, durante todo el día hubo alegres manifestaciones en Copacabana y en otros lugares de Rio de Janeiro, grandes expresiones populares de gente llegada de varias partes del país, pero también de extranjeros que se habían unido a los brasileños en el unísono: ¡Fora Temer!

Se intentó blindar de todas maneras las manifestaciones en la ceremonia de apertura en el Maracaná. Hasta poner el sonido alto hasta que Temer pronunciara sus 10 segundos de palabras de apertura de los Juegos Olímpicos (JJOO). Incluso se llegó a la grotesca retirada de cualquier mención a Temer que, como se dice aquí, ya prácticamente llama Michel Fora Temer.

Un presidente que tuvo que pasar anónimo, en toda la ceremonia, sin ninguna mención en los discursos, nada. Pero bastó que pronunciara sus breves palabras, burocráticamente, para que la más grande silbatina del mundo se abatiera sobre él.

Ya no bastaba que la más grande concentración de los medios internacionales que Brasil haya conocido registrara todas las manifestaciones de calle – incluso las intervenciones represivas de las fuerzas policiales en contra de ellas – y testimoniara frente al mundo el rechazo masivo al golpe de Temer. Luego vino lo de Maracaná. Que maravilló al mundo como espectáculo, porque es cierto que fue muy bello, como resultado de una organización que viene desde hace varios años. Pero que a la vez consolidó no solo para los medios sino directamente para los millones de espectadores de todo el mundo, lo que los brasileños piensan de su presidente interino.

Una vez concluida la ceremonia el grito "Fora Temer" copó todo el espacio y será lo más oído por todos durante los JJOO. Si el oso panda marcó, con su lágrima, los JJOO de Moscú, ese grito del pueblo brasileño marcará, a lo largo de todos los Juegos, en todas las competiciones y ceremonias, los JJOO de Rio de Janeiro y de Brasil.

El contraste con la votación – 14 votos a 5 – de la Comisión del Senado, el día anterior, para dar secuencia al impeachment de Dilma Rousseff, no podía ser más elocuente. En las calles, el rechazo de Temer es unánime.

Las nuevas encuestas demuestran que el 79% de los brasileños no quiere que Temer siga como presidente. Rechaza, por abrumadora mayoría, todas las medidas fundamentales que su gobierno ha enunciado o ha comenzado ya a poner en práctica. El abismo entre el Congreso y el gobierno golpista que se ha instalado y las manifestaciones masivas del pueblo ha sido constatado por todos los medios del mundo.

El anonimato de Temer corresponde a su rol de muñeco de un monstruoso proyecto de restauración conservadora vengativa en contra del pueblo, de sus conquistas, de la votación popular por otro tipo de gobierno. La no mención de su nombre, sea por su pedido o por decisión del Comité Olímpico Internacional, corresponde exactamente al rol de Temer que, sea cumpliendo los siniestros designios de su gobierno o siendo borrado en poco tiempo y expulsado de la presidencia, pasará a la historia como lo más insignificante y despreciado por todos: tanto de los que lo rechazan e incluso de los que lo apoyan, que se sienten nerviosos con la intranscendencia del personaje de turno.

Serán semanas de competencias, con manifestaciones festivas en las calles, con el  "Fora Temer" presente en todas las competencias y  manifestaciones, con el "Fora Temer" pintado en todos lados, gritado por todos. En caso de que aparezca en la ceremonia de cierre, será un hombre aun todavía menor, en estatura personal y política, confirmando que el golpe se hace como un proyecto radicalmente antipopular y con la conciencia del rechazo de la gran mayoría de los brasileños, como gobierno del 1%.

En contraste también con las grandes manifestaciones de cariño que recibe Dilma por todo el país, así como en los grande viajes por todo el país que ha recomenzado a hacer y que resucitan, para las elites dominantes, el fantasma del más grande líder popular de la historia brasileña, que reafirma que volverá a ser candidato a la presidencia del país y que no le asustan, para nada, las amenazas sin fundamento que a diario los medios y sectores del Poder Judicial difunden. Aquellas mismas encuestas reafirman su amplio favoritismo para reelegirse.

Apenas han comenzado los JJOO del "Fora Temer", este último grito se populariza por todo el mundo. La imagen de los JJOO tendrá ese eco y esa expresión política bellísima de la voluntad democrática del pueblo brasileño.

sábado, 21 de mayo de 2016

Dilma agradece apoyo de Maradona

El astro argentino dice ser "un soldado de Lula y Dilma", en un mensaje en el que exhibe la camiseta de Brasil con el nombre del líder del PT



Por Telesur

Por medio de su cuenta en Twitter y en tres idiomas, la presidente de Brasil, Dilma Rousseff, agradeció este domingo al futbolista argentino Diego Armando Maradona el respaldo que expresó hacia ella y hacia el expresidente Luiz Inácio Lula Da Silva.

"Muchas gracias por tu apoyo y cariño", manifestó la mandataria en respuesta a una publicación que hizo el argentino en su cuenta de Facebook en la que asegura ser "un soldado de Lula y Dilma".


Tras ser apartada de su cargo temporalmente, Rousseff ha recibido numerosas muestras de solidaridad, como la que realizaron en el Festival de Cannes, en Francia, por el director Kleber Mendonça Filho y la actriz Sônia Braga, quienes exhibieron carteles en los que se leía: "Resistiremos", "Un golpe ocurrió en Brasil" y "Brasil no es más una democracia".

En contexto

El Senado de Brasil aprobó el proceso de impeachment contra Dilma Rousseff el pasado 12 de mayo con 55 votos a favor, 22 en contra y 1 abstención (de 78 de los 81 miembros del cuerpo colegiado).

En este período las autoridades brasileñas se encargarán de encontrar las pruebas contra la mandataria que no fueron presentadas ni en la Cámara baja ni en el Senado.

La acusación central de la oposición contra Rousseff para justificar un juicio político es la supuesta violación de normas fiscales al maquillar el déficit presupuestario de 2015. Sin embargo, no se han presentado pruebas en su contra.

Analistas políticos aseguran que Temer, con solo siete días en el poder, vive un momento de inestabilidad en su Gobierno provisional por su afán de entregar el país al Fondo Monetario Internacional, banqueros y empresarios.

sábado, 9 de abril de 2016

Torcida do Liverpool protesta contra o golpe em Brasil

Manifestação em prol da legalidade no Brasil



Por Bruno Hoffmann
Agência PT de Notícias

A comunidade internacional continua atenta ao golpe democrático no Brasil. Nessa quinta-feira (7), a torcida do Liverpool estendeu uma faixa em favor da legalidade no estádio Signal Iduna Park, na Alemanha, onde o clube inglês enfrentou o Borussia Dortmund pela Liga Europa.

Na peça, de cor vermelha, havia o rosto de Sócrates, ex-jogador do Corinthians e da seleção brasileira, com uma faixa na cabeça na qual se lia a palavra “democracia”. Logo abaixo, a inscrição, em inglês: “Não vai ter golpe no Brasil”.

Pelas redes sociais, Peter Hooton, o torcedor que levou a faixa ao estádio, resumiu o motivo da manifestação: “Apoiamos a democracia no Brasil”.

Futebol pela democracia

Na mesma semana em que a torcida do Liverpool lembrou de Sócrates, personalidades históricas da Democracia Corintiana se reuniram na Universidade de São Paulo (USP) para defender a legalidade do mandato da presidenta Dilma Rousseff. Entre os participantes, o ex-lateral Wladimir, o ex-diretor de futebol e sociólogo Adilson Monteiro Alves e o jornalista Juca Kfouri.

No fim de março, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro, os arquirrivais Vasco e Flamengo se uniram pelo Estado Democrático de Direito. Em jogo no estádio Mané Garrincha, em Brasília, as torcidas estenderam uma faixa: “Não vai ter golpe… vai ter luta! Torcedores unidos pela democracia”.

Máfia da Merenda

A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do Corinthians, protestou na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no fim de março, contra a Máfia da Merenda, escândalo ocorrido na gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de desvio de recursos para a merenda de crianças de escolas paulistas. A Gaviões já havia feito outros protestos contra a Máfia da Merenda, o presidente da Alesp, Fernando Capez (PSDB), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Rede Globo.

A Torcida Jovem, do Santos, se manifestou no início de março contra a Rede Globo e a Federação Paulista de Futebol (FPF). A Torcida Independente, do São Paulo, também exibiu faixas exigindo investigação em relação à Máfia da Merenda. Em uma delas, se lia: “Bandido é quem rouba merenda”.

viernes, 8 de abril de 2016

Brasil: El fútbol contra el golpe

Figuras de la Democracia corintiana, contra el derrocamiento de Dilma


Por Revista Un Caño

En el momento más delicado para la democracia brasileña en las últimas décadas, se necesitaba la voz de aquellos hombres que en los ochenta formaron parte de una verdadera revolución. Simples jugadores de fútbol que trascendieron el juego y se convirtieron en líderes un movimiento que sirvió para acercar los fundamentos de las conducciones colectivas a ojos que muchas veces ignoran la trascendencia del concepto “democracia”. Hace pocos días, algunas figuras históricas de la Democracia corintiana se unieron en contra del golpe que se cocina contra la presidenta Dilma Rousseff.

Para quienes no conozcan lo que ocurrió en Corinthians en plena dictadura militar, es indispensable que lean esta nota. Con Sócrates como guía espiritual, el plantel del club más popular de Sao Paulo decidió que cada decisión que afectara al grupo debía tomarse con la aprobación de la mayoría de sus miembros. Democracia plena. Por eso, estos futbolistas y dirigentes saben de qué hablan cuando hablan de gobiernos populares.

El exlateral Wladimir Rodrigues dos Santos, el exdirector de fútbol y sociólogo Adilson Monteiro Alves y el periodista y amigo del planel Juca Kfouri participaron de un debate abierto en la Facultad de Filosofía, Letras y Ciencias Humanas (FFLCH) de la Universidad de Sao Paulo, con el objetivo de expresarse en contra del golpe.



El auditorio se llenó de camisetas y banderas de Corinthians, pero también de otros equipos paulistas. Un hincha de Sao Paulo expresó de este modo la importancia del movimiento en diálogo con la Agencia PT: “Soy são-paulino, pero admiro a la Democracia Corintiana, que luchó por las libertades en un momento complicado del país. Es muy importante estar aquí para retomar esa historia”.

Adilson Monteiro Alves, desde su rol de director de fútbol, fue uno de los hombres clave para hacer posible la Democracia Corintiana. Por eso, fue uno de los primeros en exponer. “Não vai ter golpe (no van a tener golpe)”, gritó y la multitud estalló para reafirmar ese deseo popular. “En aquella época nosotros intentamos que el fútbol vaya al lado del pueblo y en contra de la dictadura. Ahora, estamos enfrentanto a quienes quieren darle un golpe a nuestra joven democracia”.


Por su parte, Juca Kfouri, ideólogo de las frases que lucía la camiseta del Timao, afirmó: “Estamos viendo que quienes perdieron no aceptan el juego democrático. ¿Creen que el gobierno está mal? Ganen en las urnas, que es donde está la verdad. El sentido de estar aquí supera a la Democracia Corintiana. Es la Democracia nacional. Todos son bienvenidos en esta lucha. No va a haber golpe”.

Por supuesto, el más aplaudido fue Wladimir, ídolo histórico del club y compinche de Sócrates. “Aquel movimiento marcó un antes y después en mi vida: yo soy uno antes y otro después de la Democracia Corintiana”, afirmó ante el aplauso de la multitud.

Quien terminó el debate fue Katia Bagnarelli, la viuda de Sócrates, el hombre imprescindible de esta historia. “Él sin dudas estaría aquí”, dijo. Y no hubo que agregar nada más. Puño arriba y el grito que hoy es un clamor popular en Brasil: “Não vai ter golpe”.

martes, 5 de abril de 2016

Figuras históricas da Democracia Corintiana se unem contra o golpe

Evento na USP juntou Wladimir, Juca Kfouri, Adílson Monteiro Alves e outras figuras do movimento democrático corintiano para dizer não ao golpe


Por Bruno Hoffmann
Agência PT de Notícias

O vão da História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) se pintou em preto e branco no começo da noite desta terça-feira (5). O debate aberto reuniu figuras históricas da Democracia Corintiana, movimento ocorrido entre jogadores e dirigentes do Corinthians no início da década de 1980, para conversar sobre a importância da luta pela democracia. Não somente do passado, mas, principalmente, de hoje, quando ocorre uma tentativa golpista contra a presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e em parte do Judiciário.

Entre os participantes, os protagonistas do movimento libertário de três décadas atrás: o ex-lateral Wladimir Rodrigues dos Santos, o ex-diretor de futebol e sociólogo Adilson Monteiro Alves e o jornalista Juca Kfouri. Além deles, também participaram do debate o fundador da Gaviões da Fiel, o jornalista Chico Malfitani; o também jornalista Antônio Carlos Fon; a representante do Levante Popular da Juventude, a advogada Beatriz Lourenço; e o participante do coletivo Democracia Corinthians e do Núcleo de Estudos do Corinthians (NECO), o pesquisador e jornalista Walter Falceta.

O público se apertou para ouvir as falas dos convidados. Não se via apenas camisas alvinegras. Havia também gente vestida com as cores do Palmeiras e do São Paulo. O estudante de geografia Matheus Penteado assistiu ao debate vestido com a camisa de um dos maiores rivais do Corinthians: “Sou são-paulino, mas admiro o movimento da Democracia Corintiana, que lutou por liberdade num momento complicado do País. É muito importante estar aqui para retomar essa história”.

Ousadia e democracia

O ex-diretor de futebol corintiano Adilson Monteiro Alves foi figura decisiva para criar a Democracia Corintiana entre o fim de 1982 e começo de 1983. Com apenas 34 anos e substituindo dirigentes mais conservadores, fez um pacto com o elenco de que, a partir de então, todas as decisões passariam a ser decididas pelo voto dos jogadores. E o voto do zagueiro mais grosso teria o mesmo peso da estrela do time.

“Não vai ter golpe”, começou sua fala, aos aplausos do público. Ele afirmou que o momento atual relembra a luta pela democracia de décadas atrás. “Eu estive ao lado de Sócrates, Casagrande, Wladimir, Juca Kfouri, Fon. A nossa tentativa na época era que o esporte marchasse ao lado do povo e contra a ditadura. Agora, estamos enfrentando um movimento que quer dar um golpe na nossa jovem democracia”.

Depois, o microfone passou às mãos de Beatriz Lourenço, que destacou a importância de todos estarem atentos para agir contra o golpe. “Este evento resgata a importância de sermos ousados quando tentam nos reprimir. A Democracia Corintiana foi ousada”.

“Ao atacar o Corinthians e sua torcida, atacam a capacidade do povo de ser grande e organizado. A gente só consegue enfrentar as tentativas golpistas com organização e luta, seja na universidade, no bairro ou no clube. Nós não temos um governo perfeito, mas não vamos avançar com um golpe”, afirmou.

O time do povo

“O Corinthians é o time do povo e o povo que vai fazer o time”. A frase, dita por Miguel Bataglia em 1910, ao fundar o Corinthians, foi citada por Walter Falceta. Ele explicou que o clube foi criado por operários, carroceiros e pequenos comerciantes e sempre teve em sua identidade a luta pelas causas populares.

“O Corinthians é mais que uma agremiação esportiva, é algo que dá vez e voz ao povo. Claro que temos corintianos do outro lado, mas em momentos decisivos sempre tomamos a frente, como ocorreu na Democracia Corintiana. O Corinthians iluminou as mentes contra a ditadura militar. Sempre estivemos na vanguarda e estaremos na vanguarda agora. Este é o momento para isso novamente”, afirmou.



O jornalista Juca Kfouri exaltou a importância de personagens da Democracia Corintiana e criticou as tentativas golpistas em vigor no Brasil. “Estamos vendo quem perdeu não aceitar jogar o jogo democrático. Acha que o governo está fraco? Derrote-o nas urnas. Na democracia, pesquisa de verdade é nas urnas”.

“O sentido de estarmos aqui é maior que a Democracia Corintiana. É a democracia. Na plateia há não corintianos e vocês são muito bem-vindos. São todos bem-vindos, menos o golpe. Não vai ter golpe”, finalizou.

Máfia da Merenda

Chico Malfitani fundou a Gaviões da Fiel com um grupo de amigos para derrubar “o ditador Wadih Helu” da presidência do clube em 1969. Para ele, é muito estranha a perseguição da polícia contra a Gaviões justamente quando a organizada protesta contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Rede Globo e, principalmente, contra a Máfia da Merenda do governo Geraldo Alckmin, em especial contra o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo(Alesp), o deputado estadual Fernando Capez.

“Nós protestamos contra o horário absurdo de jogos às 22h da Globo, é um horário completamente contra o trabalhador. Também protestamos contra um dos piores crimes que pode existir: roubar merenda de crianças. Pouca coisa pode ser pior. Sabíamos que, com os protestos, haveria represália. Dito e feito. No dia seguinte da manifestação na Alesp a polícia invadiu com cachorros a sede dos Gaviões”.

Sobre a violência de torcedores organizados, Malfitani explicou que a torcida é reflexo da sociedade em que vive. “Há violência entre as torcidas porque há violência no Brasil. Quando me perguntam por que os Gaviões eram menos violentos em 1969 do que agora, eu lembro que em 1969 morria uma pessoa de forma violenta em São Paulo num fim de semana. Hoje morrem 50. Se um dia a sociedade for mais pacífica, todas as organizadas, naturalmente, também serão. A organização do povo incomoda, e os Gaviões são o povo”.

O jornalista finalizou: “A PM comete chacinas e por isso todos vão achar que tem que acabar com a PM? Bem, por mim eu quero que acabe…”.

O mais aplaudido da noite foi o ex-lateral Wladimir, o jogador que por mais vezes vestiu a camisa corintiana dentro de campo e figura decisiva do movimento democrático da década de 1980. Ele contou detalhes do movimento, como o fim da concentração obrigatória entre os jogadores, e disse, emocionado: “Eu sou uma pessoa antes e uma outra pessoa depois da Democracia Corintiana”.

A noite terminou com Katia Bagnarelli, viúva de Sócrates, principal mentor da Democracia Corintiana, que falou sobre a importância do craque para a vida esportiva e política do País. “Ele certamente estaria aqui”, afirmou. E todos da bancada balançaram a cabeça afirmativamente.

lunes, 6 de abril de 2015

Gaviões da Fiel declara apoio à greve dos professores de São Paulo

A torcida organizada do Corinthians publicou em seu site uma nota oficial em solidariedade aos professores da rede estadual, paralisados há 26 dias 


Por Redação
Spresso SP

A Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, se solidariza com os professores da rede estadual de ensino em greve. A entidade publicou neste final de semana uma nota oficial em que declara apoio aos trabalhadores da categoria, paralisados desde o último dia 16 de março.

No texto, divulgado pelo site oficial e pelas redes sociais, a diretoria da torcida afirma que a Gaviões “desempenha historicamente um papel ativo na militância política” e que, por isso , oficializa “total apoio à greve dos professores, considerando suas causas de extrema importância”.

Sem previsão de acordo com o governo do estado, os professores reivindicam, entre outras demandas, aumento salarial de 75,33%.

Confira a íntegra da nota da Gaviões da Fiel:

“Greve dos Professores em SP

Os Gaviões da Fiel desempenha historicamente um papel ativo na militância política, entendendo a importância de lutarmos, não apenas pelo Corinthians, razão de nossa existência, mas também por uma sociedade melhor e mais igualitária para todos.

Sendo assim, os Gaviões da Fiel vem oficializar total apoio à greve dos professores, considerando suas causas de extrema importância.

Acreditamos que um futuro melhor passa, obrigatoriamente, por uma educação de qualidade. Portanto, nossos educadores merecem total respeito e valorização. ‪#‎GreveProfessoresSP‬

Diretoria Gaviões da Fiel Torcida”

miércoles, 18 de marzo de 2015

La Democracia Corinthiana triunfa en el "OffsideFest" 2015

“Democracia em preto e branco” recibió el premio a la Mejor Película del "OffsideFest", Festival Internacional de Cinema Documental de Fútbol de Barcelona


Por Ricardo Jornet

Una utopía futbolística que nació con el objetivo de democratizar un histórico club brasileño como el Corinthians pero que acabó significándose como el emblema de la lucha del país por la recuperación de la libertad perdida. Esta es la historia de la Democracia Corinthiana, la historia de “Democracia em preto e branco”, que ha marcado un golazo por toda la escuadra al hacerse con el premio a la Mejor Peli del OffsideFest 2015.

Sobre el terreno de juego

30 años atrás, con Brasil sufriendo desde hacía décadas una férrea dictadura militar, el Corinthians de Sócrates emprendió una revolución que se sumaba al clima de cambio propulsado por el movimiento por la amnistía, las huelgas de los trabajadores, la militancia estudiantil y la irrupción de una rebelde escena musical.

En el fondo, se trataba de apoyar los movimientos populares desde el terreno de juego, sabiendo que la visibilidad del fútbol era una de las más grandes posibles. Así, los jugadores empezaron a lucir camisetas con mensajes revolucionarios, jóvenes, inesperados. El inicio de una verdadera democracia.

Fuera de campo

Desde luego, que un equipo de fútbol contemporáneo se ponga del lado de las causas sociales suena poco menos que a cuento de hadas, a asunto imposible, a oxímoron: pero no fue así en este Brasil revolucionario, en el que los jugadores eran gente de la calle y no astros venidos de los cinco continentes.

Antes de que el fútbol se convirtiese en una feria, quizá había más alma democrática entre sus ocupantes. Un buen ejemplo de que, a veces, el cambio puede venir de donde menos uno se lo espera.