Por Patrick Granja
A Nova Democracia
Na última quarta-feira, os dois mil operários que trabalham na obra de reforma do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, cruzaram os braços. A greve começou depois que um trabalhador se acidentou após a explosão de um barril que armazenava produtos químicos. Depois do acidente, inúmeras denúncias de baixos salários e condições de trabalho precárias vieram a tona . A reforma do estádio está orçada em mais de 1 bilhão de reais e faz parte do conjunto de obras para a Copa do Mundo de 2014. Em negociação na noite de ontem, os patrões do consórcio que dirige a obra ofereceram um aumento de míseros 10 reais aos trabalhadores. A proposta foi rejeitada pela categoria em assembléia realizada na manhã de hoje, na qual cerca de mil operário decidiram continuar com a greve. Eles ainda exigem plano de saúde e adicionais de periculosidade.
Na assembléia de hoje, operários relataram a nossa reportagem as péssimas condições de trabalho impostas pelas construturas do consórcio que administra a obra do Maracanã. Alguns trabalhadores disseram que fazem seus serviços correndo constante risco de vida por falta de equipamentos. Outros questionaram a propostas ultrajante das construtoras, que estão recebendo mais de 1 bilhão de reais dos cofres públicos para realizar a reforma do estádio.
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